quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Relatório de delegados TAEs no Comando Nacional de Greve (Fasubra) - 17 a 19/08/2015

Relatório Delegados SINTUFSC período 17, 18 e 19 de agosto



17 de agosto
- Reunião CNG: recepção e apresentação dos novos delegados, recomposição das comissões, informes de base. Os delegados do SINTUFSC informaram as atividades ocorridas no âmbito da UFSC entre os dias 10 a 14 de agosto, destacando o ato durante a recepção aos calouros, almoço comunitário e a assembleia universitária, bem como o debate sobre as 30 horas e Reconhecimento de saberes e competências (RSC). Nos informes de base, foram relatados a realização de atos unificados (com estudantes e docentes), nos estados do Acre, Piauí, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul;
- Reunião do Fórum dos SPFs, em que a FASUBRA informou a agenda desta semana e que ultrapassamos os 80 dias de greve. A FENASPS informou que a categoria está em greve e mobilizada e que as chefias estão colocando o cargo à disposição. O SINASEFE informou que possuem 228 campi em greve e que a entidade aceita negociar a reposição de 19,7% em um ano. O Sindicato do BACEN informou que a categoria está mobilizada para entrar em greve, esperam resultado da negociação com Governo para decidir adesão ou não. O Sindicato do IBGE informou que fará caravana à Brasília nos dias 25 e 26 agosto.

18 de agosto
- Participação do CNG no seminário regional “A corrupção e o Sistema da Dívida” em que foram abordados os seguintes pontos 1-O que é a dívida pública; 2- Por que ela cresce tanto?; 3- A importância de que seja feita a auditoria da dívida pública; 4- Auditoria em outros países; 5- O que fazer?. Compuseram a mesa a Maria Lucia Fatorelli (Coordenadora Geral da Auditoria Cidadã da Dívida Pública;) Ramon Bentivenha (OAB) ; Carlos Lima (UnB); Francisco de Filipo (Movimento dos Trabalhadores sem Teto-MTST); Rosa Maria Campos Jorge (Sindicato dos Auditores Fiscais do Trabalho); Alexandre Aguiar (Andes Região Planalto); Adriano Campos (Auditoria Cidadã Distrito Federal); Léia de Souza Oliveira (FASUBRA); Décio Bruno Lopes (Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil); Cleuza Faustino (FENASPS). Os representantes das entidades abordaram o sistema da dívida pública e seus reflexos nas seguintes temas: privatizações, política de moradia, mundo do trabalho, educação, seguridade social e saúde. Ao final, abriu-se espaço para perguntas do público presente.
- Reagendamento da avaliação do Ofício n.º 470/2015-CGLNES/GAB/SESu/MEC, de 14 de agosto de 2015, para o dia 19 de agosto, no período vespertino, e realização de reuniões dos coletivos da FASUBRA.

19 de agosto
- Atividade do CNG no Congresso Nacional, com entrega de documento solicitando apoio dos parlamentares com relação à nossa pauta de greve.
- Avaliação pelo CNG do Ofício n.º 470/2015-CGLNES/GAB/SESu/MEC, de 14 de agosto de 2015.



Programação *
Manhã
Tarde
Segunda-feira
Reunião CNG
Reunião com Fórum dos SPFs
Terça-feira
Seminário Dívida Pública UnB
Reunião dos coletivos
Quarta-feira
Atividades no Congresso
Avaliação do Ofício do Governo - negociações
Quinta-feira
Atividade no Congresso

Sexta-feira
Possível reunião com MEC-30h
Reunião CNG - avaliação

* Programação sujeita a alterações.

  
Florianópolis, 19 de agosto de 2015



Adriana Boschi Moreira
   
Clézio Augusto Lima

Moracy Gomes Filho

Ricardo José Valdameri


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Relatório de delegados TAEs no Comando Nacional de Greve (Fasubra)

O Comando Unificado de Greve - UFSC contribui com a divulgação de informação entre as categorias na UFSC. Abaixo, segue relatório enviado pelos TAEs delegados que participam do Comando Nacional de Greve:





Relatório Delegados SINTUFSC período 13 a 14 de agosto

13 de agosto
- Atividade no Congresso Nacional, anexo IV da Câmara dos Deputados – entrega de documento informando a condição de greve dos TAEs, pedindo apoio aos parlamentares.
- Oficina no CNG de discussão sobre os problemas causados pela gestão da EBSERSH onde ocorreu a adesão. Os delegados do SINTUFSC relataram a trajetória de discussões e mobilizações ocorridas na UFSC contra a adesão à EBSERSH. As demais entidades levantaram os seguintes prolemas: 1- conflito entre trabalhadores do RJU e os da EBSERSH; 2- falta de experiência da equipe da EBSERSH; 3- repressão à organização sindical dos trabalhadores da EBSERSH; 4- insuficiência de recursos materiais e falta de trabalhadores; 5- assédio moral; 6- trabalhadores RJU cedidos à revelia; 7- utilização de estratégias produtivistas. Também foram levantados as seguintes necessidades de encaminhamento: 1- valorização e representação dos trabalhadores da EBSERSH pela FASUBRA, tendo em vista o vínculo que eles devem ter com a Educação; 2- construção de um estudo sobre os trabalhadores cedidos à EBSERSH; 3- necessidade da defesa da revogação da lei que criou a EBSERSH; 4- até o mês de outubro, realização de encontro com os trabalhadores dos HUs.
- Reunião do CNG, com informes e encaminhamentos:
1) a reunião com a ANDIFES ocorrida em 12 de agosto: 1- Apresentação da pauta da FASUBRA, em que a ANDIFES se posicionou contrária às 30 horas para todos os TAEs. Aceitam que o MEC normatize essa questão, mas compreem que cada IFE possui autonomia para implantar às 30 horas. A ANDIFES é favorável à lista nominal referente à consulta para escolha de Reitora da IFE, porém se manifesta contrária à paridade. É favorável à EBSERSH, ao aumento do step e que haja um debate sobre a carreira e aprimoramento do PCCTAE. Apoiaram a criação de uma política de combate ao assédio moral;
2) a reunião com a ANDES e SINASEFE em 12 de agosto, em que foi deliberada a participação em ato conjunto na ocasião do Seminário Brasil Pátria Educadora, a ser realizado em 14 de agosto.
3) Aprovação de documentos elaborados pela comissão de comunicação a serem divulgados no IG e site.

14 de agosto
- Reunião do CNG em que foram abordados a crise política e econômica e a construção da unidade com o funcionalismo público. Foi aprovado documento (panfleto) a ser distribuído no ato por ocasião do Seminário Brasil Pátria Educadora. Aprovado texto para o IG.
- Participação no ato por ocasião do Seminário Brasil Pátria Educadora, auxiliando nas atividades de infraestrutura;
- Participação nos atos dos SPFs, a serem realizados nos Estados no dia 18/08.

  

Programação *
Manhã
Tarde
Segunda-feira
Reunião CNG
Reunião com Fórum dos SPFs
Terça-feira
Seminário Dívida Pública UnB
Avaliação do Ofício do Governo - negociações
Quarta-feira
Atividade no Congresso
Reunião CNG sobre as 30 horas
Quinta-feira
Atividade no Congresso

Sexta-feira
Possível reunião com MEC-30h
Reunião CNG - avaliação

* Programação sujeita a alterações.


Florianópolis, 17 de agosto de 2015




Adriana Boschi Moreira

Clézio Augusto Lima

Moracy Gomes Filho

Ricardo José Valdameri

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

ASSEMBLEIA UNIVERSITÁRIA NA UFSC

Após 17 anos sem discussões unificadas, na tarde desta quarta-feira, a comunidade universitária da UFSC deu um primeiro grande passo para a retomada desta prática importante: realizou uma assembleia universitária para discutir a inviabilidade do segundo semestre letivo frente aos cortes orçamentários que vêm sendo aplicados pelo Governo Federal e a Reitoria.

Deste momento histórico, participaram cerca de 400 estudantes, docentes e técnicos-administrativos em educação (TAEs) dos diversos Centros de Ensino, departamentos e setores, com informações e avaliações que visavam responder à seguinte pergunta: “É possível iniciar o segundo semestre com as condições que temos na UFSC?




Com quatro pontos de pauta aprovados pelos presentes (condições de trabalho, condições de permanência dos estudantes, cortes orçamentários e início do segundo semestre), deu-se início à assembleia com três falas de abertura, feitas por um representante de cada segmento.

A estudante enfatizou que a permanência numa instituição de ensino superior é um direito que deve ser assegurado a todo estudante, e a UFSC não vem garantindo as condições mínimas de permanência nem mesmo aos que apresentam vulnerabilidade sócio-econômica. Ressaltou ainda que os estudantes precisam se unir aos trabalhadores para que as reivindicações da greve sejam atendidas o mais breve possível.

Tanto o TAE quanto a docente que falaram em nome de suas categorias destacaram que o tratamento que o Governo vem dando às universidades públicas as encaminha cada vez mais ao sucateamento e ao empresariamento (em especial, pelas ditas “parcerias público-privadas”). Com os recentes cortes orçamentários, as condições de trabalho, que já não são boas, se agravarão. Já é possível sentir a falta de materiais para atividades rotineiras, paralisação de atividades em cursos de graduação e pós-graduação, ausência de aquisição de equipamentos... Também ganhou destaque a ausência de políticas de combate ao assédio moral, de política de creches e de segurança no trabalho, além de reflexões quanto à jornada de trabalho de 30 horas semanais aos TAEs, a criminalização de movimentos grevistas e alta rotatividade de trabalhadores.

A plenária pôde manifestar suas opiniões em falas que se dividiram em 2 blocos. Manifestaram especialmente questões relacionadas à omissão da Reitoria e direções de Centro de Ensino frente aos cortes anunciados, necessidade de auditoria da dívida pública brasileira, política de permanência estudantil, política de creches para pais e mães da comunidade universitária, assédio moral e criminalização dos movimentos de greve (foram citados exemplos de intimidação a estudantes praticada por professores), e, principalmente, à necessidade de união entre os três segmentos, e de uma greve geral na educação.

Como encaminhamentos, destacam-se:

- Realizar ato no Conselho Universitário na quinta-feira, 13/08/2015, às 13h;
- Organizar assembleias por Centro de Ensino para a próxima semana, e nova assembleia universitária a ser agendada pelo Comando Unificado de Greve/UFSC;
- Intensificar a campanha “Abra as contas, Reitora!”;
- Publicizar o orçamento e os prejuízos causados pelos cortes, bem como os critérios utilizados para aplicação destes;
- um dia de parada na semana que vem, com ato unificado;
- uma assembleia por categoria na semana que vem para retirar pautas unificadas da próxima assembleia universitária;
- maior participação dos estudantes no Comando Unificado de Greve/UFSC.


Uma nova assembleia universitária deverá ser organizada dentro das próximas semanas, trazendo para discussões e encaminhamentos outros pontos de interesse conjunto dos segmentos.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Reunião ampliada - avaliação de conjuntura



Na quinta-feira, 23/07, o Comando Unificado de Greve – UFSC promoveu a primeira reunião ampliada para avaliação de conjuntura. Contando com participantes TAEs e docentes, foram dados informes locais e nacionais, e passou-se para as avaliações.

Foram debatidas as situações das greves nacionais dos docentes e dos TAEs; as táticas utilizadas pelo Governo para não avançar em diversos pontos de pauta; os cortes anunciados e como eles afetarão os serviços da UFSC; a postura da Reitoria na audiência pública ocorrida em 09/07/15 e nas greves dos últimos 3 anos; terceirização na Universidade; a situação do HU devido à intervenção da Reitoria na questão da jornada de trabalho; estratégias promovidas internamente na UFSC para criminalizar o movimento grevista (assédios, contra-informação, política do medo, taes e docentes que cobrem o trabalho dos grevistas, individualização dos problemas); entre outras avaliações.

Foram propostas atividades a serem desenvolvidas nas próximas semanas pelo Comando Unificado de Greve – UFSC, que voltarão a ser discutidas de forma mais aprofundada.

Uma nova reunião ampliada de avaliação está marcada para esta quarta-feira, dia 29/07.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

DÍVIDA PÚBLICA BRASILEIRA: essa dívida NÃO é nossa!

Ocorreu ontem uma roda de conversa promovida pelo Comando Unificado de Greve – UFSC sobre a dívida pública brasileira e a necessidade urgente de realizar sua auditoria. O colega TAE Luiz Artur Oliveira organizou e apresentou o conteúdo aos presentes. O tema foi dividido em 5 tópicos, resumidos aqui da seguinte maneira:

1)  PARADOXO BRASILEIRO: o Brasil possui o 2º maior aquífero, capaz de abastecer a população brasileira por muitos anos; é o 6º maior detentor de reservas de petróleo; possui minérios de ferro em abundância... Como pode um país com tantas riquezas ter uma distribuição de renda tão perversa, e ocupar posições muito baixas em rankings como crescimento econômico, direitos humanos e educação?

2) HISTÓRICO DA DÍVIDA: os primeiros montantes contraídos pelo país foram no período de independência, quando negociou um empréstimo de 2 milhões de libras esterlinas com a Inglaterra, a título  de indenização a Portugal. A partir da década de 60, os montantes da dívida passaram a tomar proporções alarmantes, com os militares elevando a dívida de 3 bilhões para 100 bilhões de dólares ao final da ditadura. Observa-se no quadro abaixo (elaborado pelo palestrante), a evolução da dívida (externa e interna) em relação a períodos e governantes, e o quanto foi pago durante os três últimos governos:

GOVERNO
PERÍODO
PAGOU (R$)
EXTERNA (US$)
INTERNA (R$)
Ditadura militar
1964 a 1985

100 bilhões

José Sarney
1986 a 1990

120 bilhões

Collor/Itamar
1991 a 1994

150 bilhões
100 bilhões
FHC
1995 a 2002
2,09 trilhões
230 bilhões
900 bilhões
Lula
2003 a 2010
4,79 trilhões
290 bilhões
2,3 trilhões
Dilma
2011 a 2013
2,18 trilhões
485 bilhões
3 trilhões
TOTAL PAGO
9,06 TRILHÕES



Observando o quadro, percebe-se que, somente nos últimos 20 anos, o Brasil já pagou mais de 9,06 trilhões de reais de uma dívida aparentemente bem menor que esse valor. Fica a  pergunta: como é possível pagar tanto e a dívida só aumentar?

3)   SISTEMA DA DÍVIDA: as dívidas dos países seguem, basicamente, o mesmo esquema de constituição e manutenção: a) contratação de dívida sem contrapartida para a sociedade, ou aplicação em projetos desnecessários, como a construção de estádios para a Copa do Mundo; b) dívida gerada da dívida: juros abusivos, juros sobre juros, taxas e comissões abusivas; c) refinanciamentos que absorvem dívidas privadas (“salvamento de bancos”), dívidas que prescreveriam e são renegociadas d) utilização do endividamento como coerção a países endividados, obrigando-os à implementação de reformas neoliberais. Amparada em aparatos legais, o sistema da dívida garante que o país cumpra as determinações do sistema financeiro, entre elas a aplicação de carga tributária elevada, congelamento de salário de servidores públicos, o contingenciamento de gastos sociais, e, principalmente, a não auditoria da dívida.

4)      FISCALIZAÇÃO/AUDITORIA: TCU, CGU, Ministério Público e o Legislativo.

5)      EXPERIÊNCIAS DE AUDITORIA NO MUNDO:
a)      Equador, 2008: constatou que todo o montante da dívida era ilegal, mas conseguiu eliminar 70% do valor a ser pago.
b)      Argentina (desde 2001): entre o que foi considerada “dívida legal”, quitou o débito com 97% dos credores. Os outros 3% não aceitaram a decisão de receber o valor corrigido pelos trabalhos de auditoria, e entraram na justiça norte-americana. Ainda estão em processo de negociação.
c)      Grécia: atualmente em processo de auditoria.

Ao final das discussões, foram apontados dados da dívida pública brasileira, que hoje conta com um valor aproximado de 335 bilhões apenas referente a juros, e já houve uma tentativa de auditoria em meados de 2009. O Banco Central se recusou a fornecer informações sobre os credores e contratos, entre outras, levando a equipe a conseguir apontar somente estimativas quanto à dívida: no mínimo, 50% do crescimento da dívida nos últimos anos é ilegal, e mais de 90% dela é oriunda de juros sobre juros. Estas informações foram retiradas de uma entrevista fornecida pela auditora federal aposentada, Maria Lucia Fattorelli, que, atualmente, participa de auditorias de dívidas públicas ao redor do mundo, e é uma das fundadoras da Associação “Auditoria Cidadã da Dívida”.

O site da “Auditoria Cidadã da Dívida” e a entrevista fornecida à Carta Capital podem ser encontradas nos seguintes endereços:


http://www.cartacapital.com.br/economia/201ca-divida-publica-e-um-mega-esquema-de-corrupcao-institucionalizado201d-9552.html

Assembleia dos TAEs - 22/07/2015

Nesta última quarta-feira ocorreu assembleia dos TAEs em greve na UFSC. Quanto à proposta do Governo Federal (21,x% de reposição, parcelados em 4 vezes + R$ 85,00 de aumento no vale-alimentação + reajuste de 22,8% no auxílio saúde e 317,3% no auxílio creche), foram feitas avaliações, levando a categoria à reprovação desta proposta.

Também se discutiu a respeito das solicitações que a Reitoria da UFSC vem fazendo aos TAEs para o agendamento de uma reunião, para discutir “assuntos de nosso interesse”. Deliberou-se que a Reitoria especifique quais seriam esses assuntos (postos de maneira vaga em Ofício) para que, então, os TAEs possam decidir sobre sua participação.


Ao final, aprovou-se o envio de uma caravana à Brasília, que fortalecerá os atos em âmbito nacional, e foram eleitos os novos delegados que atuarão junto ao Comando Nacional de Greve.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Hoje, 21/7, nosso Comando unificado de Greve (CUG-UFSC) visitou o CSE e o CCJ. Fizemos a colagem de cartazes por todos os locais de passagens.








Carta aberta do Comando Unificado de Greve

 Nós, do Comando Unificado de Greve de Professores, TAEs e estudantes da UFSC (CUG-UFSC), queremos nos apresentar como mais um sujeito com o objetivo de criar meios de diálogo entre as diferentes categorias e segmentos que compõem nossa Universidade a respeito da greve que estamos construindo. Nesse entendimento, enviamos essa comunicação especial para a comunidade universitária, para gerar reflexões que contribuam com o fortalecimento e a unificação das lutas dos servidores e estudantes em nossa Universidade.
Estar em greve é um direito de todos os trabalhadores. A greve tem por objetivo acumular forças para forçar o governo a negociar com as categorias do serviço público, e é sempre a última saída quando o Governo se recusa a negociar em termos apropriados. Como ela é um instrumento de pressão, necessariamente, a greve deve ocasionar anormalidade nas relações de trabalho e prejuízo para o empregador.
Sendo assim, consideramos que é muito importante que todos aqueles, que por várias razões ainda não tenham podido suspender suas atividades, embora estejam imbuídas de um sentido ético de busca de soluções para o atendimento das demandas que lhe chegam, que não sejam realizadas as tarefas de um colega grevista, garantindo, assim, seu direito de greve.
Para além desse pedido, reiteramos que as atuais greves se dão, também, contra os cortes que já vêm sendo realizados no orçamento da Educação, que atingem diretamente a UFSC. Inclusive, cobra-se da Reitoria atitudes de enfrentamento destas políticas e total transparência no planejamento institucional para esta situação.
Oferecemos apoio para que todos, incluindo aqueles que ocupam cargos de direção ou chefias, e que desejam participar do movimento paredista, também possam suspender suas atividades, aumentando a pressão sobre o Governo e auxiliando a greve a resolver-se o mais rapidamente possível nas mesas de negociações.
Certos de sua colaboração, agradecemos desde já pela atenção e nos colocamos inteiramente à disposição para esclarecimentos e auxílios que se façam necessários.

COMANDO UNIFICADO DE GREVE – UFSC
Contatos:
comandounificadoufsc@gmail.com
comandounificadoufsc.blogspot.com

Facebook: Comando de Greve Unificado - UFSC

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Pós-Graduação na UFSC em cenário de escassez de recursos

Dia 15/07 ocorreu uma reunião entre os Pró-Reitores de Pós-Graduação e os Coordenadores de Pós-Graduação da UFSC. Foram apresentados os recursos previstos inicialmente pela Capes, os ajustes aplicados no mês de julho, e o que já foi utilizado por Programa de Pós. Dos 43 Programas listados, 14 já não dispõem de recursos para o segundo semestre. 

Os Pró-Reitores afirmaram que estão fazendo o possível, via FOPROP (Fórum de Pró-Reitores de Pós-Graduação e Pesquisa), para pressionar o Governo e garantir o atendimento das demandas da UFSC no âmbito da pós-graduação. Também declararam estarem tomando medidas que visem amortecer os impactos dos cortes.

Ao final, os coordenadores presentes questionaram a posição da Administração Central com relação à situação, solicitaram transparência dos cortes no orçamento da UFSC e no da CAPES, e discutiram as dificuldades que serão enfrentadas a partir da escassez de recursos.

Comando Unificado de Greve visita o CFH

Nesta segunda-feira, o Comando Unificado visitou o Centro de Filosofia e Ciências Humanas, no intuito de conversar com os docentes e TAEs sobre a greve. Durante a visita, foram colados cartazes com dizeres sobre a unificação das lutas docentes e TAEs de nossa Universidade, e defendendo a publicidade sobre os cortes de verbas do nosso orçamento. Nesse início da tarde, a colagem se concentrou no CFH. Nos próximos dias, haverá visitas em outros Centros de Ensino.








terça-feira, 14 de julho de 2015

Pós-graduações da UFSC terão corte de 75% nas verbas para custeio em 2015


Os programas de pós-graduação da UFSC terão uma redução de 75% no valor previsto para despesas com atividades como participação em congressos, apresentação de trabalhos, tradução de artigos e financiamento de bolsas de doutorado no exterior em 2015. O corte no Programa de Apoio à Pós-Graduação (Proap) é reflexo do aperto que o Ministério da Educação (MEC) vem enfrentando após o orçamento anual da pasta ser reduzido em R$ 9,4 bilhões.

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segunda-feira, 13 de julho de 2015

POR QUE UM COMANDO UNIFICADO DE GREVE - UFSC?

O Comando Unificado de Greve - UFSC (CUG/UFSC) foi constituído a partir da necessidade indicada, inicialmente, pelos docentes e pelos TAEs em greve de juntar forças para defender a Universidade Pública. Compreendendo a difícil conjuntura que está colocada para os trabalhadores em que se aponta a tendência colocada pelos empresários e governos para a privatização da Universidade. Nesse sentido, entendemos que nossas lutas convergem, contra os cortes no orçamento da educação e em defesa da Universidade pública, laica, gratuita e de qualidade socialmente referenciada. 

O CUG - UFSC é constituído por representantes dos TAEs, docentes e estudantes em greve, de forma paritária, e responderá às assembleias das respectivas categorias/segmentos. E tem por objetivo coordenar politicamente, em âmbito regional, a greve dos servidores e estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina, cabendo a ele: programar e organizar atos conjuntos visando o fortalecimento das greves vigentes; garantir ações que visem dirimir, nos diversos setores da universidade, situações conflituosas em virtude da greve; aprimorar e comunicar as atividades e questões relativas às atividades unificadas de greves na UFSC. 


sexta-feira, 10 de julho de 2015

Audiência Pública com a Reitora

Ocorreu ontem (09/07) uma audiência pública com a Reitora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e outros representantes, para tratar das questões orçamentárias da Universidade e a permanência estudantil. 

Após ter se recusado a conversar com estudantes, técnicos-administrativos em educação (TAEs) e docentes nos dias que antecederam esta audiência, e suspender sua presença na audiência pública convocada por estudantes para o dia 01 de julho, a Reitora, finalmente, compareceu para ouvir as demandas dos segmentos.

Compuseram a mesa a Reitora, a Pró-Reitora de Assuntos Estudantis (PRAE), um representante do Conselho de Entidade de Base (CEB) e uma representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE). Logo no início, foram apresentadas diversas planilhas e quadros sobre o orçamento, obras inacabadas, contratação de terceirizados, entre outras. 





Terminada a apresentação da Reitoria, fizeram falas os representantes do Comando Local de Greve Docente e do Comando Unificado de Greve. O Comando Unificado levou à audiência duas reivindicações: 1) um posicionamento por escrito da Reitoria, exigindo que o MEC recomponha o orçamento para a educação pública; 2) que a Reitora publique um documento com os critérios aplicados pela administração central para realizar os cortes, e em que eles já foram realizados. E que esses documentos fossem publicados até o dia 13 de julho. 




Foram, então, abertos dois blocos de perguntas, em que os presentes puderam fazer suas considerações e apresentar suas demandas. A Reitora respondeu aos dois blocos de forma vaga, justificando seu apoio à candidatura da presidente Dilma, dizendo que vem buscando todas as negociações possíveis com o Governo Federal para garantir as demandas da UFSC, e que também atua junto à Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES), para que esta pressione o Governo. Contudo, não foi especificado como atenderia às demandas ali postas pelos presentes no que tange à permanência dos estudantes carentes, as condições de trabalho dos Docentes e TAEs, e a transparência de critérios em que serão e que já estão sendo aplicados os cortes orçamentários na UFSC. 

A audiência foi encerrada sem encaminhamentos, e sem nenhum comprometimento da reitoria com as reivindicações levadas pelo Comando Unificado.